domingo, 22 de abril de 2012


Dilma tem aprovação recorde, mas Lula é favorito para 2014


Dilma tem aprovação recorde, mas Lula é favorito para 2014

Terra/MA

O governo da presidente Dilma Rousseff é considerado ótimo ou bom por 64% dos brasileiros, de acordo com levantamento do instituto Datafolha, publicado no jornal Folha de S. Paulo deste domingo.
O índice é o mais alto obtida por Dilma desde a sua posse, em 1º de janeiro de 2011, e é também a maior aprovação presidencial com um ano e três meses de mandato em todas as pesquisas até hoje feitas pelo grupo.
Para 29%, Dilma faz um governo regular. Outros 5% consideram que a atual administração é ruim ou péssima. Apesar do sucesso de Dilma, o seu antecessor Luís Inácio Lula da Silva, também do PT, foi o mais indicado pelos entrevistados para ser o candidato do partido nas eleições presidenciais de 2014: ele é o predileto de 57% dos brasileiros para disputar novamente o Planalto daqui a dois anos e meio.
Outros 32% citam Dilma. Para 6%, nenhum dos dois deve concorrer. E 5% não souberam responder. A pesquisa foi realizada nos dias 18 e 19 deste mês com 2.588 pessoas em todos os Estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

domingo, 15 de abril de 2012

Tosse faz Lula a parar o 1º discurso pós-câncer (Josias de Souza)


Como previsto, Lula participou neste sábado (14) do seu primeiro evento público desde que os médicos lhe informaram que não há mais tumor em sua laringe. Deu-se em São Bernardo, na inauguração de uma escola pública. Pressionando aqui, você chega aos detalhes.
Lula discursou. “Se eu tivesse juizo, eu não estaria falando, porque minha garganta ainda não está boa.” Como a saudade do microfone era maior que o juízo, falou por cerca de sete minutos. Súbito, foi assaltado por um surto de tosse.
Marisa, a mulher de Lula, acudiu-o com um copo d’água. Cochichou que era hora de parar. Luiz Marinho, o prefeito petista de São Bernardo, também sussurou algo. E Lula interrompeu a fala.
Pouco antes de ser traído pela garganta, dissera: “Eu espero que daqui a 15, 20 dias eu esteja apto a me dirigir aos os companheiros e companheiras pelo Brasil afora para ajudar nosos partido a continuar crescendo…”
Em entrevista Luiz Marinho cuidou de relativizar. Disse que, com o tempo, Lula retomará os compromissos políticos que a doença conspurcou. Mas o PT e Cia., disse ele, têm de se habituar à ideia de que o Lula-2012 não terá o ritmo do Lula-2010. “Ele falou, falou bem, mas ainda não está conseguindo falar por muito tempo.”

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Aprovação pessoal de Dilma sobe para 77%

CNI/IBOPE

A exemplo de Lula, foi também no Nordeste que Dilma obteve sua maior aprovação: 82%, seis pontos a mais da pesquisa anterior

FOTO: ROBERTO STUCKERT/PR

A avaliação de governo se manteve no patamar de dezembro, com 56% de "ótimo" e "bom". 34% consideraram "regular"
Brasília A aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff subiu cinco pontos em três meses e chegou aos 77%, revelou ontem a nova pesquisa CNI/Ibope. É um índice superior ao que tinham, neste mesmo período de governo, os seus dois antecessores. Fernando Henrique Cardoso havia alcançado 57% e Luiz Inácio Lula da Silva, 60%.

A avaliação de governo se manteve no patamar de dezembro, com 56% de "ótimo" e "bom". A administração foi considerada "regular" por 34% dos consultados, e outros 8% a definiram como "péssima".

A exemplo de Lula, foi também no Nordeste que Dilma obteve sua maior aprovação: 82%, seis pontos a mais do que na pesquisa anterior. Essa média é maior também em cidades pequenas, onde alcança 79%.

No Sudeste, a popularidade dela saltou de 69% para 75% desde dezembro. A pesquisa mostrou, ainda, que a atual política de combate à inflação é aprovada por 42% (eram 39% em dezembro). As medidas adotadas contra a pobreza e a fome são consideradas boas por 59%.

Ao lado de notícias positivas para a presidente, a pesquisa aponta números negativos. A carga tributária é considerada alta por 65%. A situação da saúde é reprovada por 63%, a política de juros é rejeitada por 55% e 61% criticam a segurança.

"O estilo da presidente, mostrando firmeza na substituição de ministros e no relacionamento com o Congresso, parece ter uma empatia da população", disse o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria, Flávio Castelo Branco.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas de 142 cidades, entre 16 e 19 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. A aprovação recorde da presidente é vista pelos analistas políticos como um indicador do bem-estar da população.

Análise
"O principal ponto da pesquisa é que o brasileiro está muito bem, obrigado, e a pesquisa indica isso", resumiu o cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Fernando Abrucio. "Enquanto o desemprego e o consumo tiverem índices altos, a popularidade estará alta", avaliou Carlos Melo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper).

Já Rafael Cortez, da Tendências Consultoria Integrada, acredita que Dilma se beneficia não só da situação econômica, mas de seu embate com aliados.

O que mais chamou a atenção foi a insatisfação com a carga tributária. "Isso é recente e tem a ver com a ascensão da classe C, que se deu conta de que paga mais impostos", disse Abrucio.

segunda-feira, 2 de abril de 2012


Lula deve reforçar campanha de Haddad até o fim de abril


Agência Estado



O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), disse nesta sexta-feira que o partido está animado com a recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que a entrada dele na campanha de Fernando Haddad em São Paulo vai ajudar o pré-candidato petista a prefeito a crescer nas pesquisas - hoje o ex-ministro da Educação tem apenas cerca de 3% das intenções de voto. A entrada efetiva do ex-presidente na campanha, segundo Falcão, é esperada para meados e fim de abril.


"É evidente que a possibilidade de o presidente Lula participar diretamente da campanha deve aumentar o ritmo de crescimento da candidatura de Haddad", disse o dirigente, após participar de seminário promovido em um hotel da capital paulista pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo.

Falcão evitou afirmar que o alvo preferencial de Lula será o ex-governador José Serra, pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo. Mas ressaltou que o ex-presidente vai concentrar esforços na campanha de Haddad.

De acordo com Falcão, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) vai entrar na campanha de Haddad "no momento em que for melhor para ela participar". Assim como o deputado estadual Edinho Silva, presidente da sigla no Estado de São Paulo, Falcão minimizou as declarações da senadora recomendando a Haddad "gastar sola de sapato" para se tornar mais conhecido.

"É uma expressão popular no PT", afirmou. "Quando um candidato se apresenta, a gente pede para ver a sola do sapato porque as campanhas do PT são sempre de contato direto com a população e isso Haddad já está fazendo."

Segundo Falcão, Lula vai dosar sua participação nas campanhas municipais petistas e não terá uma "agenda alucinante" de andanças pelo País. O presidente nacional do PT explicou que Lula definirá junto com o partido a lista de prioridades para seu apoio e visitará algumas regiões. Onde não for possível atuar diretamente, Lula gravará depoimentos a favor de candidatos petistas.

Questionado sobre a possibilidade da nacionalização do debate político nas eleições municipais de outubro, Falcão admitiu que a discussão será vantajosa para o PT. "É um debate excelente porque podemos contrastar dois países", argumentou, referindo-se a uma possível comparação entre as administrações petista e tucana à frente do governo federal.

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