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Após exames realizados no hospital em São Paulo, foi definido tratamento inicial com quimioterapia, que deverá começar na próxima semana.
'É maligno, é um tumor', disse à Reuters o médico Paulo Hoff, um dos responsáveis pelo tratamento do ex-presidente no Sírio-Libanês.
Hoff não quis dar mais detalhes sobre o tratamento ou sobre o estado de Lula. Mas o hospital informou em nota que 'o paciente encontra-se bem'.
Na frente do hospital, dezenas de jornalistas e curiosos se aglomeram em busca de informações sobre a saúde do líder político que deixou o governo com o país em forte crescimento econômico.
Lula saiu do governo com uma taxa de aprovação de 87 por cento, o que ajudou na eleição de Dilma Rousseff, que foi ministra-chefe da Casa Civil de seu governo.
A presidente Dilma, que enfrentou um câncer linfático antes de assumir a Presidência e se curou, disse ter ficado 'muito preocupada' com doença de Lula, mas acredita que ele deverá se recuperar.
'Graças aos exames preventivos, a descoberta do tumor foi feita em estágio que permite seu tratamento e cura. Como todos sabem, passei pelo mesmo tipo de tratamento, com a competente equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que me levou à recuperação total', disse Dilma em nota.
O ex-presidente deverá retornar na semana que vem ao Sírio-Libanês para iniciar o tratamento na segunda-feira, segundo informou nota do Instituto Cidadania, ligado à Lula.
Lula, que deverá desempenhar papel importante nas eleições municipais do ano que vem, deixará o Sírio-Libanês ainda neste sábado, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
O petista procurou auxílio médico na sexta-feira após sentir dores na garganta. Ele foi incentivado a procurar ajuda pelo cardiologista Roberto Kalil, que participou da comemoração do aniversário do ex-presidente, na última quinta-feira.
Lula, que governou o Brasil de 2003 a 2010, completou 66 anos na quinta-feira. Seu mandato também foi marcado por amplos programas sociais e pela melhoria de vida de milhões de brasileiros. Saiba mais:
A equipe médica que assiste o ex-presidente é coordenada pelos médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens V. de Brito Neto.
(Por Juliana Schincariol e José de Castro)
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